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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA

Por Carlos Bayma

Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.

Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.

A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.

Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!

Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”.

Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.

Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.

Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.

Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde(?!).

Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!

Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.

Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado.

Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).

A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).

É exatamente assim que funciona e, eu, me identifiquei integralmente com este suposto paciente aí acima. E você?!  
73.
Charles.
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Desmistificando a Radiotelemetria.


Sabe-se que existem hoje inúmeros recursos assim como inúmeras tecnologias digitais de localização de sinais, mas vale a pena conhecer um pouco sobre a radiotelemetria analógica conhecida também como triangulação ou radio-localização passiva.

Autor: Delo Verginio

Utilizo sistema rádio localizador em minhas aves desde 2006 e somente por duas ocasiões realmente exigi o máximo do equipamento. 

Pequenos sustos, para quem voa aves do gênero Falco são comuns no dia a dia e devemos estar preparados para possíveis imprevistos no campo. Neste artigo vou escrever sobre os elementos que compõem a Telemetria e também a forma como eu a opero e sempre funcionou.

Este sistema de localização teve origem pós Segunda Guerra Mundial onde pilotos de teste da Marinha dos Estados Unidos eram monitorados em suas missões. 

No início da década de 60 ocorreram os primeiros relatos do seu uso para pesquisas em animais de vida livre e na década de 70 já era utilizada por falcoeiros europeus e norte americanos. No Brasil ela é usada em projetos de pesquisa desde os anos 90 e por falcoeiros, no início do ano 2000.

O sistema mais utilizado para receptores é o da faixa de ondas de radio Very High Frequency, mais conhecida como VHF. Embora esta faixa cubra um espectro bastante largo (30 – 300 MHz, lembrando que 1 MHz = 1.000 KHz), a maioria dos equipamentos transmissores operam na faixa dos 170 a 218 MHz, e oferecem uma boa relação entre o alcance do sinal e a durabilidade da bateria.

Neste sistema, o sinal de rádio é emitido na forma de pulsos pelo transmissor e é captado diretamente pelo receptor, conectado a uma antena. Cada transmissor deve operar em uma freqüência única e com uma distância razoável (aproximadamente 10 KHz) de outros transmissores utlizados na mesma área para evitar confusão entre indivíduos a serem localizados.

O terceiro componente do equipamento básico de Telemetria é a antena, responsável por interceptar o sinal emitido pelo transmissor e retransmiti-lo magnificado para o receptor. Normalmente ligada ao receptor por meio de cabos coaxiais, a antena pode ter diversos tamanhos e configurações, que irão influir diretamente na magnificação do sinal captado e na sua portabilidade. Quanto maior for o porte e complexidade da antena, maior será o ganho de sinal, porém maior será a dificuldade no seu manuseio.

Adicionalmente, as antenas podem ser divididas em direcionais e omnidirecionais. Direcional se refere à capacidade da antena em captar mais eficientemente o sinal transmitido de acordo com sua orientação em relação ao transmissor, já as omnidirecionais possuem um padrão de captação homogêneo em todas as direções, podendo ser utilizadas apenas para detectar presença ou ausência de sinal. As antenas direcionais comumente utilizadas são nos modelos Adcock e Yagi.


A Adcock, também conhecida como antena em “H”, em função do seu formato, possui dois elementos paralelos, aumentando relativamente o ganho de sinal. Apresenta a melhor relação custo-benefício entre as antenas direcionais, em termos de ganho, portabilidade e preço. 

A modelo Yagi por sua vez, compreende todas as antenas com três ou mais elementos paralelos, oferecendo melhores performances em ganho e direcionalidade do sinal. No entanto, excetuando-se a antena com 3 elementos, os modelos Yagi são de difícil manejo. A empresa norte-americana Marshall Radio Telemetry desenvolveu e comercializa o modelo Yagi de três elementos dobrável e retrátil muito compacta e fácil de carregar.

Em antenas direcionais o padrão de captação é constituído basicamente por dois campos de pico diametralmente opostos: um mais forte, chamado de “frente” da antena e um mais fraco, chamado de “fundo” da antena. Tais campos são separados em ambas as extremidades por lados “surdos” ou nulos da antena, onde há apenas uma mínima captação de sinal. Dessa forma, para um volume constante no receptor, o sinal será escutado com maior intensidade quando a frente da antena estiver voltada para o transmissor. É este padrão diferenciado que permite a identificação do sinal e localização da ave.
Padrão de captação de sinal para uma antena direcional do tipo Adcock, evidenciando o pico de captação na frente da antena, o campo de captação mais fraco no fundo e os dois lados “surdos”, com captação mínima.

É importante lembrar que através do sistema de recepção de VHF (receptor e antena direcional) pode-se estimar apenas a direção do transmissor, de onde seu sinal será captado com maior intensidade. A determinação de sua distância pode ser feita apenas subjetivamente e de forma qualitativa (próximo ou distante) e, mesmo assim, dependendo da experiência do operador.

A acurácia de uma localização depende principalmente da qualidade das estimativas de direção do transmissor. Tais estimativas são suscetíveis não apenas ao erro humano, mas também sofrem a influência das diversas interferencias (reflexão, difração, polarização etc) a que são submetidos os sinais dos transmissores.

Em campo, quando for necessário utilizar o equipamento, procure observar o relevo do local de forma a posicionar-se em pontos onde a recepção de sinal seja avantajada. Pontos mais altos e de vegetação mais aberta normalmente oferecem as melhores condições de recepção. 

Evite posicionar-se próximo a obstáculos ou fontes de interferência eletromagnética. Cuidado com a montagem e empunhadura corretas da antena direcional, lembre-se que cada modelo de antena tem um padrão de captação diferente (vide manual do equipamento) e erros desta natureza podem provocar localizações enganosas. Um giro de 360 graus é recomendável para confirmar a direção geral de maior intensidade do sinal. 

Ajuste o volume do receptor, de forma que seja possível definir com clareza os campos de pico e nulo de sinal da antena. Lembre-se que ao diminuir o volume, o arco de captação formado pelo campo de pico com maior intensidade de sinal (“frente” da antena) será cada vez menor, facilitando a determinação de sua direção. 

Em caso de dúvidas quanto à direção precisa do sinal, utilize a reta que representa a bissetriz do ângulo formado pelos limites de captação do sinal, ou o início de ambos os lados “surdos” da antena. 

Eu utilizo duas formas de rastreio, o terrestre e alguns princípios de triangulação, normalmente os dois em conjunto.


Estimativa da origem do sinal pelo método de bissetriz, utilizando os limites dos lados “surdos” da antena para formação de um ângulo.


O rastreamento terrestre é simples, consiste em seguir o rumo de maior intensidade de sinal até o estabelecimento de contato visual com a ave. A triangulação é possivelmente a técnica de localização por telemetria mais utilizada, ela consiste em: escolher dois ou mais pontos de qualidade na captação do sinal; estimar suas respectivas direções de maior intensidade do sinal; encontrar o ângulo de visada dessas direções e finalmente calcular a localização do transmissor, através dos pontos de encontro das retas correspondentes aos ângulos medidos em cada ponto. 

Dependendo do número de pontos utilizados para a triangulação, tais cálculos podem ser de trigonometria simples (dois pontos) ou baseados em estimadores de máxima verossimilhança (três ou mais pontos). Apesar de sua aparente simplicidade, a triangulação é um processo cuja qualidade depende de uma série de detalhes na escolha dos pontos onde serão estimadas as direções.

Agora surge a pergunta:

- Você faz todos esses cálculos de trigonometria e verossimilhança?

É ÓBVIO… Que não!

Claro que para treinar e conhecer a capacidade do equipamento já fiz diversos testes e cálculos mas nunca cheguei a ponto de precisar calcular a localização com toda esta precisão utilizando bússolas, mapas etc. Somente utilizando o cruzamento entre os pontos localizados na angulação já foram o suficiente pra mim.

A diferença entre os ângulos de visada medidos em cada ponto é, além de um fator que influi na precisão da localização, uma forma prática de avaliar-se a distância desses pontos em relação ao transmissor. Até mesmo intuitivamente é possível perceber que, dado um ângulo de visada obtido no primeiro ponto de triangulação, quanto maior o deslocamento necessário até um segundo ponto, para que o ângulo de visada se modifique, por exemplo, em 30 graus, tanto maior será a distância da localização do transmissor. 

Trocando em miúdos, Quanto mais distante a ave estiver, maior deverá ser a distância entre os pontos de angulação.

Ilustração demonstrando que, quanto maior a distância do receptor para o transmissor, maior a distância a ser percorrida entre dois pontos de localização para a obtenção de uma dada diferença entre os ângulos de visada.

Conforme mencionado anteriormente, em condições semelhantes, quanto mais próximo do transmissor, melhor será a qualidade do sinal, mais acurada a estimativa de sua direção e mais preciso o cálculo de localização do transmissor.

Apesar da relevância dessas considerações, é importante ter em mente que a localização por meio dessa técnica será sempre baseada em estimativas das direções de maior intensidade do sinal em cada ponto de triangulação, sendo então também uma estimativa da real localização do transmissor.

Estimativas de localização por meio de triangulação com três pontos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A batata que faz muito bem!



Batata Yacon, um tubérculo de origem andina, reduz a glicose no sangue e ainda indicada em dietas para perda de peso. Pesquisadores descobriram milagres vindo do alimento

Comer batata sem se preocupar com a diabetes ou engordar – acredite – é possível. Apelidada de “insulina natural”, a batata yacon, um tubérculo de origem andina, vem ganhando destaque depois que pesquisadores da Universidade de Fukushima, no Japão, encontraram nela uma substância capaz de reduzir as taxas de glicose no sangue. Rica em água e com poucas calorias, a raiz também é indicada em dietas para perda de peso.

“Ela possui 83% a 90% de água e ao contrário de outros tubérculos, como a batata-inglesa e a batata-doce, não concentra carboidrato simples, na forma de amido, mas de frutooligossacarídeos (FOS), um açúcar de baixa caloria. Este composto bioativo é resistente às enzimas digestivas e forma um gel na parede do intestino, retardando a absorção da glicose”, explica a nutricionista da rede Hortifruti, Letícia Marini Altoé.

Segundo ela, por conter potássio, substância que tem leve efeito diurético, o alimento ajuda a não reter líquido, auxiliando, assim, no controle da hipertensão ou pressão alta.

Outro diferencial é que ao contrário das demais batatas, que devem ser cozidas, a yacon pode ser consumida crua.

“Por ser rica em água, ela tem a textura macia, porosa, e é levemente adocicada. Lembra uma pera ou melão”, define Letícia, que recomenda apenas evitar o exagero, limitando a ingestão do alimento a 30 gramas diárias.

“Deve haver um equilíbrio. O ideal não é consumi-la em todas as refeições, mas pouca quantidade em uma delas. Também é preciso acabar com a ideia de alimento milagroso. O consumo regular da yacon para quem possui diabetes pode gerar benefícios a longo prazo. É importante frisar ainda que ela não previne, apenas controla a diabetes”, afirma a nutricionista.

Letícia observa que por possuir poucas vitaminas e minerais, a batata deve ser consumida com outros alimentos ricos nesses nutrientes. Por isso, sugere utilizá-la em um salpicão (confira a receita) ou ralada e misturada na comida.

Quanto à conservação da batata, indica mantê-la sob refrigeração.
“Ela possui uma casca fininha (que requer cuidado ao descascar) e não é resistente ao calor”, esclarece, acrescentando que o tubérculo possui, ainda, compostos fenólicos (antioxidantes) capazes de “quebrar” os radicais livres (impurezas que atacam as células, provocando danos ao organismo).

A nutricionista do Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região – CRN4 (Rio de Janeiro e Espírito Santo), Anna Paola Conde, destaca que, além de possuir baixas taxas glicêmicas, que evitam os picos glicêmicos, e ajudar na regulação intestinal, a batata yacon ajuda no controle de peso por ter baixa caloria (cada 100 gramas possui aproximadamente 30 calorias, enquanto a batata-inglesa tem 50 calorias) e aumenta a sensação de saciedade.

“Essa batata possui alto teor de FOS e inulina, prebióticos não digeríveis pelo organismo e que servem de alimento para as bactérias colônicas boas que habitam a parede intestinal, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando o trânsito gastrointestinal e a prisão de ventre. Rica em fibra, também provoca a sensação de saciedade”, esclarece Anna Paola, que não faz restrições quanto ao uso.

“A pessoa pode ralar ‘um dedo’ da batata e misturar na comida ou comer esse pedaço no lanche da manhã, como se fosse uma fruta, ou ainda colocar em sanduíches e até fazer um suco vivo com ela, batendo-a no liquidificador com outras frutas, melão, água de coco. Não há um limite de consumo, um valor ideal diário, isto vai depender de cada um, da sua dieta, peso, altura, se faz ou não atividades físicas”, observa a nutricionista.

Segundo ela, apesar da origem andina, quem quiser cultivar ou comprar a planta, sua época de colheita é maio e agosto, ou seja, está em plena safra.

Salpicão com batata Yacon

Ingredientes:
o 2 batatas yacon picadas

0 250g de creme de ricota light
o 200g de milho em lata
o 200g de cenoura palha
o ½ couve chinesa
o 100g de champignon fatiado
o 50g de azeitona
o ½ de cheiro-verde picado
o Azeite a gosto

Modo de preparo:
Misture os ingredientes picados e o creme de ricota light. Tempere com o azeite e sirva a seguir.

Dicas: Os ingredientes podem ser substituídos conforme gosto pessoal. Quem optar, por exemplo, em não usar azeitona ou champignon (alimentos salgados) pode pôr uma pitada de sal. Quanto mais colorido o prato, melhor.

O FLUMINENSE

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Direto da Argentina! Como Fazer Pólvora e Bombas!

  Vê se aprende Brasileiro!!!

Fórmula: 


Salitre de Chile (nitrato de potasio) 75%
Carbon 15%
Azufre 10%

 

Como fazer pólvora negra! Explosiva! 

Fórmula também no vídeo. 

(Salitre do Chile, Enxofre, e Carvão para Churrasco).

http://www.youtube.com/watch?v=GX9yTOc3RK0 

 

 Super Bomba com Garrafa!!!

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=qFXqkl2WlcI&NR=1

 



Fora marginais do PT !!!


terça-feira, 11 de junho de 2013

Aprenda a importar agora!

Como funciona a cota de importação de eletrônicos? Aprenda a importar agora!
Mas saiba que é preciso tomar alguns cuidados antes de fazer a importação. Mesmo que países norte-americanos e europeus ofereçam valores mais atrativos, é importante saber calcular o valor dos impostos brasileiros que podem incidir sobre a sua encomenda. Para te ajudar, preparamos este artigo que mostra como funciona a cota de importação de eletrônicos.
ALÍQUOTAS
Imposto de Importação (II)
Incide sobre mercadoria estrangeira, tendo como fato gerador a entrada dessa mercadoria no território aduaneiro.
Pelo serviço Importa Fácil a alíquota do II é de 60% do valor aduaneiro da remessa (Regime de Tributação Simplificada).
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) é um tributo de competência estadual que incide sobre a movimentação de produtos no mercado interno e sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 

Esse imposto incide também sobre os bens importados em geral, a fim de promover tratamento tributário isonômico para os produtos importados e os nacionais. O ICMS também é um tributo não-cumulativo, sendo o valor pago no momento da importação creditado pelo importador para compensação com o imposto devido em operações que ele realizar posteriormente e que forem sujeitas a esse tributo. 

Este tributo atende ainda ao princípio da seletividade, pois o ônus do imposto é diferente em razão da essencialidade do produto. Isso faz com que as alíquotas sejam variáveis, podendo ir de zero, para os produtos essenciais, a 25%, em alguns Casos. 
O Brasil é uma República Federativa e, em razão de não haver uma regulamentação única para esse imposto, cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal têm sua própria legislação, o que dá origem a 27 regulamentações sobre o ICMS, com diversas alíquotas e tratamentos tributários diferenciados. 

Você poderá ter acesso á legislação e às alíquotas do ICMS, referentes a cada Estado brasileiro e ao Distrito Federal, por meio do endereço eletrônico das Secretarias de Fazenda de cada um deles, cuja relação se encontra abaixo. Em caso de dúvida, contate diretamente a respectiva Secretaria de Fazenda. 
Em virtude de o total exato das despesas aduaneiras só ser conhecido após a chegada após a chegada da mercadoria no País, só é possível fazer uma estimativa desse valor e, consequentemente, do ICMS a ser pago, que é encontrado pelo produto da alíquota definida em cada legislação e a base de cálculo, conforme discriminado abaixo:
ICMS = Alíquota ICMS(%) x (VA* + II + IPI + ICMS + outros tributos + despesas aduaneiras), ou
ICMS = Alíquota ICMS(%) x (VA* + II + IPI + outros tributos + despesas aduaneiras) / [1 - Alíquota
ICMS(%)}
*VA: Valor Aduaneiro
Regime tributário e limites de importação
Segundo a Receita Federal, pessoas físicas e jurídicas que fizerem importações de bens via Correios, companhias aéreas ou empresas de courier (entrega expressa) deverão se submeter ao Regime de Tributação Simplificada - RTS. A regra vale, inclusive, para compras realizadas pela Internet e que possuam o valor de até US$ 3 mil (cerca de R$ 6 mil). Ao ser aplicado tal regime, os limites de importação e impostos obedecerão as seguintes regras:

1. Remessas de até US$ 50 (R$ 100) serão isentas de impostos. No entanto, tanto o remetente quanto o destinatário devem ser pessoas físicas e as encomendas transportadas via serviço postal. Artigos como livros, jornais e outros periódicos impressos, assim como medicamentos, também são isentos de impostos. Encomendas enviadas por Pessoa Jurídica, mesmo que marcada como GIFT, estarão sujeitas a cobrança de impostos.

2. Para encomendas entre US$ 50 e US$ 500, será cobrado um imposto de 60% sobre o valor aduaneiro, composto pelo preço da fatura comercial somado ao frete e seguro do transporte (caso exista). Além disso, a importação poderá ser tributada de acordo com o Imposto Estadual sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). As alíquotas variam de acordo com o estado de destino, você pode conferir todas aqui.

3. Em remessa com valor superior a US$ 500 e inferior a US$ 3 mil, o importador (destinatário) deverá preencher uma Declaração Simplificada de Importação (DSI). Tal documento poderá ser feito através da ferramenta Importa Fácil (solução dos Correios), mediante ao pagamento de uma taxa de R$ 150,00. Neste caso, além da alíquota de 60% sobre o valor aduaneiro, também incidirá, obrigatoriamente, a tributação referente ao ICMS.

Como calcular os impostos devidos
Uma vez explicados os limites, cotas e quais tributos poderão incidir sobre sua importação, simularemos o cálculo dos impostos a serem pagos conforme os seguintes grupos:

- Importações entre US$ 50 a US$ 500:
Caso você esteja comprando um Nexus 4 no Ebay pelo valor aduaneiro de US$ 350 (US$ 320 da mercadoria + US$ 30 do frete), por exemplo, e o dolar esteja cotado em R$ 2,02, o valor convertido para a moeda brasileira será R$ 707,00.
Para descobrirmos o valor total da importação, portanto, a seguinte fórmula poderá ser utilizada:
Valor Total da Importação = Valor Aduaneiro x 1,60
Ao aplicarmos a alíquota de 60% sobre R$ 707,00, o valor total da importação será R$ 1.131,20 (R$ 707 + R$ 424,20). Caso sua importação se enquadre nesta faixa de preço e os Correios apliquem a alíquota do ICMS referente ao estado de destino, acompanhe como calcular tal imposto no próximo item.

- Importações entre US$ 500 e 3 mil: Neste caso, além dos 60% do imposto de importação, também incidirão a alíquota do ICMS adotado no estado de destino e uma taxa de R$ 150,00 referente ao despacho aduaneiro.
Por exemplo, se você importar um iPad de 32 GB pelo valor de US$ 599, incluindo frete, e o dolar esteja cotado a R$ 2,02, o valor convertido ficará em R$ 1.209,98. Aplicando 60% sobre o valor aduaneiro, teremos, então, R$ 1.935,97.
Porém, para descobrirmos o ICMS devido, não poderemos simplesmente aplicar tal alíquota diretamente sobre o valor do produto. Neste caso, deverá ser realizado o cálculo por dentro, onde o valor do percentual do próprio ICMS integrará a sua base de cálculo. Levando em consideração a alíquota de Minas Gerais, que é de 18%, poderemos utilizar a seguinte fórmula:
Base de cálculo = (valor aduaneiro + valor do imposto de importação) / (1 – 0,18))
Para o nosso exemplo, devemos dividir R$ 1.935,97 por 0,82. Assim, a base de cálculo resultará em R$ 2360,94. Agora, para descobrirmos o valor do ICMS devido, deveremos multiplicar a base de cálculo por 18%, chegando ao valor de R$ 424,97.
Por fim, o valor total a ser pago pelo Ipad resultará da seguinte soma:
valor aduaneiro (R$ 1.209,98) + valor do imposto de importação (R$ 725,99) + valor ICMS (R$ 424,97) + taxa aduaneira (R$ 150) = R$ 2.510,94

Como retirar o produto e pagar os impostos
Conforme informações dos Correios, se a encomenda for isenta de impostos pela Receita Federal, o destinatário a receberá em seu endereço. Já se a remessa tiver valor entre de US$ 50 até US$ 500, o importador receberá uma Nota de Tributação Simplifica – NTS, emitida pela Receita Federal, junto com o aviso de chegada dos Correios. Em tal aviso será indicada a agência na qual a encomenda deverá ser retirada, normalmente a mais próxima ao endereço do destinatário, mediante ao pagamento dos impostos devidos.

Caso a encomenda possua o valor superior a US$ 500 e inferior a US$ 3.000,00, a remessa será direcionada para o Importa Fácil dos Correios. Feito isso, o destinatário receberá um telegrama para cadastrar sua remessa no serviço e iniciar os trâmites legais para o resgate da mercadoria. Uma vez confirmado o depósito dos tributos e serviços devidos, a encomenda será, então, entregue no endereço indicado pelo importador. Para um passo a passo completo sobre como declarar uma encomenda no Importa Fácil, acompanhe o manual oficial dos Correios.

Empresas de Courier
Ao comprarmos um produto de um site do exterior, serão oferecidos, normalmente, várias opções de fretes internacionais. Aos escolhermos a empresa, como a Fedex, DHL, TNT e UPS, as encomendas serão entregues via remessa expressa. Como não utiliza os serviços de entrega dos Correios, a entrega ocorrerá em um prazo muito menor, mas o custo do frete será mais alto e recolherá, obrigatoriamente, os impostos devidos.
Empresas de courier como a Fedex, realizam a entrega em prazos mais curtos (Foto: Divulgação)


Quando a remessa é expressa, os bens importados com valor de até US$ 3 mil também estarão sujeitos ao Regime de Tributação Simplificada (RTS). Ou seja, será aplicada a alíquota de 60% sobre o valor aduaneiro, além do ICMS praticado no estado de destino. Portanto, as empresas de courier cobrarão tanto os impostos federais quanto os estaduais.

Considerações Finais.


Resumo das cotas e limites de importação para pessoas físicas 
(Fonte e Foto: Reprodução/Thiago Bittencourta).

Com base nas informações deste artigo, é muito importante que você preste atenção ao valor do produto que deseja importar. Caso ele seja passível de tributação, simule corretamente o imposto a ser pago, para que não haja surpresas quando sua encomenda chegar. Para facilitar sua vida, elaboramos uma tabela que resume as principais regras e limites que devem ser observados ao realizar uma importação.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Labre-RJ Cagou no Pau?!

Sabem aquele monte de velhinhos que curtem fazer CW no HF? Sim, aqueles que tem uns 90 graus de miopia, não usam óculos para dizer que ainda estão jovens, mas confundem gramofone com orelhão, gambá com cachorro, poste com gente? Aqueles que vivem dizendo que CW é muito útil em caso de urgência, de guerra.... Pois é! Essa velharada da Naftalina, formada na sua maioria por Classes A, ganhou mais uma disputa nacional (que nem chegou a acontecer) e o CW permanece absoluto nos exames de classe para radioamadores. E a Labre-RJ? Sei não... Acho que cagou no Pau...


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